Briga política entre Yglésio e Braide pode prejudicar o Moto Club na Série D do Brasileiro

A briga política entre o deputado estadual e presidente do Moto Club, Yglésio Moisés com o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, pode sim prejudicar o Moto Club de São Luís na Série D do Campeonato Brasileiro. Acontece que o time Rubro-negro mandava seus jogos no estádio Nhozinho Santos, até os dois políticos resolverem inflamar a intriga já existente entre eles, decorrente da disputa pela Prefeitura, pleito que Braide despachou Yglésio ainda no primeiro turno.

Entre as várias confusões está a recuperação da iluminação do estádio, que ambos se declararam serem pais da criança. Após isso, de acordo informações, a briga se tornou mais quente, culminando com a transferência dos jogos do Moto para o estádio Castelão, onde o time do CT Pereira dos Santos não tem a presença da torcida de perto, como acontece no Estádio Muncipal Nhozinho Santos, administrado pela Prefeitura de São Luís.

Para tentar disfarçar e não se queimar com a torcida, Yglésio fez publicação nas redes sociais alegando inúmeros motivos, entre eles o desgaste do gramado por conta de jogos de outras competições, realização de evento político, falta de cabine para Árbitro de Vídeo (VAR) e agora por último disse que o elenco foi quem escolheu jogar no Gigante do Outeiro de Cruz. Uma lorota das grandes.

Apesar da vitória na última partida, quem assistiu o jogo viu que o Moto sentiu bastante a troca de campo. Venceu por 2 a 0, mas viu o Castanhal crescer durante toda na partida e quase empatar e virar o jogo. Uma demonstração clara que a transferência de campo, pode sim, prejudicar o desempenho da equipe, sobretudo nesta próxima fase de mata-mata. Tudo isso por conta de uma briga entre políticos, que apenas estão desenvolvendo seus programas eleitorais no futebol maranhense.