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Diretoria do Chapadinha EC pagava 20 reais por jogo para cada jogador

A diretoria do time já deixou os jogadores e a comissão técnica com fome durante viagens e por último deixou todo mundo a pé no Porto do Cujupe

É desumano o que a MSA Group, do enrolado empresário Serginho, deu como condições de trabalho aos jogadores do Chapadinha Esporte Clube, time que foi rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Maranhense. São inúmeros os casos de desrespeito. Eles, inclusive, precisam ser urgente investigados pela FMF (Federação Maranhense de Futebol) e até mesmo pelo Ministério Público do Maranhão.

A diretoria do time já deixou os jogadores e a comissão técnica com fome durante viagens e por último deixou todo mundo a pé no Porto do Cujupe, distante cerca de 80 quilômetros de Pinheiro (MA), onde a equipe fez sua despedida do Campeonato Maranhense.

Seguindo a linha de investigação sobre os problemas que aconteceram nos bastidores do time, o site BMAX encontrou mais uma situação que aponta para descumprimentos de acordos com os atletas. Uma fonte que terá sua identidade preservada, nos apresentou a denúncia que de o valor pago para cada jogador pelo clube era de apenas R$ 20 por cada partida disputada. Isso aconteceu por conta de uma suposta dívida deixada pelo empresário Serginho, que é acusado de sumir com aproximadamente 100 mil reais do clube.

Este rombo nos cofres fez toda renda adquirida nas bilheterias serem direcionadas aos devedores, sobrando apenas 20 reais para cada jogador e as vezes até menos, como por exemplo, certa vez que sobrou apenas 10 reais.

Estamos falando da maior competição do futebol do estado do Maranhão. Mas se fizermos uma rápida comparação com qualquer campeonato amador de futebol do estado, você vai encontrar equipes que pagam em média até 200 reais para um jogador profissional jogar, quando o regulamento do certame permite a presença de um atleta profissional em campo. Na prática, jogar em uma equipe amadora daria mais lucro que vestir a camisa do Galo da Chapada.

Ainda segundo a fonte, se engana quem pensa que este valor irrisório era oferecido por falta de dinheiro. O time teria recursos sim para arcar com os vencimentos dos jogadores, já que vários patrocinadores estampavam a camisa da equipe. Outra fonte de renda do Galo da Chapada era a bilheteria das partidas, que sempre contavam com as arquibancadas superlotadas de torcedores que, inocentemente, pagavam seus ingressos supostamente para ajudar a equipe em suas dependências financeiras.

Para esclarecer essa denúncia, nossa redação questionou um dos jogadores do Chapadinha. Ele além de confirmar que a situação era verdadeira, pediu uma ajuda de R$ 50 ao nosso site. Sem pagamento, o dinheiro serviria para o atleta retornar a São Luís (MA), de onde o profissional é natural. É lamentável a situação que o time chegou, mas ela precisa ser investigada pelos órgãos que regulamentam o futebol do estado do Maranhão.

Maxsuel Bruno

Teólogo. Radialista com pós-graduação em Jornalismo Esportivo. Narrador dos canais Planeta Esportivo e BMAX Sports. Especialista em Jornalismo Empresarial e Assessoria de Imprensa.

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